Decisão assinada pela juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe, da Primeira Vara Federal Cívil da Secretaria de Justiça do Amazonas, reconhece os inúmeros desvios na distribuição e aplicação das vacinas contra a covid-19.
Empresários, médicos residentes, advogados e a própria secretária de saúde estão no grupo dos que estão sendo questionados por tomarem a vacina mesmo sem ter prioridade.
De acordo com o processo, a secretária municipal de saúde e seu subsecretário, Luís Cláudio Lima Cruz, deverão justificar porque tomaram a vacina.
Dessa maneira, até que sobrevenha justificativa plausível, não poderão receber a segunda dose até que chegue a sua vez e sem privilégios.
O município fica ainda obrigado a publicar os nomes das pessoas vacinadas e a respeitar a fila prioritária de imunização.
Os advogados Thamyres Kutchma de Albuquerque e Stenio Holanda Alves, que hoje são alvo de denúncias públicas, devem também explicar porque foram enquadrados na fila 1.
Até que exista uma explicação com” transparência, publicidade e plausibilidade”, não poderão receber a segunda dose até que chegue a sua vez e sem privilégios.
Os donos da empresa de alimentação hospitalar, Bento Martins de Souza e a esposa Jane Soares Pereira, também tomaram a vacina de forma irregular e deverão esperar pela segunda dose como qualquer cidadão.