Apontada como solução para todos os males, a Reforma Administrativa do governo será apenas a “Reforma Não Mexa no Meu”, que adiará os próprios efeitos por décadas a fim de preservar as vantagens e mordomias que deveria extinguir.
A rigor, a reforma será definida pela elite de servidores que influencia a posição de ministros de Estado, de parlamentares e de ministros do Supremo.
Ninguém abre mão de regalias.
Bolsonaro afagou os ouvidos da classe que se opõe a ele: a reforma só vai afetar quem ainda não ingressou no serviço público.
Os “direitos adquiridos” serão alegados para manter auxílios moradia, babá, paletó, gasolina, avião, alimentação.
Empacou a versão inicial da reforma do ministro Paulo Guedes porque era o que precisa ser feito.
O projeto de reforma empacou porque Paulo Guedes se recusa a participar do esforço de construir montanha para parir um rato.
A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.