Se não for prorrogada, combate à corrupção será caótico, diz procurador da Lava Jato

O coordenador da Lava Jato em Curitiba, procurador Alessandro Oliveira, disse que não trabalha com outra hipótese se não a prorrogação da força-tarefa paranaense, que pode ser extinta em janeiro do ano que vem.

Segundo ele, o fim do grupo levaria a um cenário ‘incerto’ e ‘caótico’ para as ações de combate à corrupção dentro da Procuradoria.

Oliveira foi o entrevistado  do programa Poder em Foco, do SBT.

“Nós não trabalhamos com outra hipótese que não a prorrogação dos trabalhos porque existe muito a se fazer ainda”, afirmou Alessandro Oliveira.

Segundo o coordenador da Lava Jato, em um cenário no qual a prorrogação não é autorizada, os casos de todas as mais de 70 fases da Lava Jato passariam a ser tocados por uma equipe composta apenas pelo próprio Alessandro Oliveira ‘e três servidores’. “Nós estaríamos diante de um cenário absolutamente caótico”.

No início deste mês, Oliveira e os demais coordenadores das forças-tarefa da Lava Jato se reuniram com Aras (PGR), que prometeu ‘apoio institucional à operação’.

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