Solicitada exoneração de juíza que proibia bandeira do Brasil na propaganda eleitoral

A juíza Ana Lúcia Todeschini Martinez disse que a utilização de bandeiras do Brasil estaria, neste ano, caracterizada como uma campanha eleitoral, devido a utilização maciça do item por grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

O entendimento causou grande repercussão no país, especialmente entre parlamentares governistas.

O deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) defende que a juíza Ana Lúcia Todeschini Martinez seja penalizada pelo posicionamento.

Ele apresentou uma representação no Conselho Nacional de Justiça pedindo a exoneração da magistrada, defendendo que ela “não tem condições” psicológicas e emocionais de continuar exercendo o cargo.

“Como pode uma juíza dizer que a bandeira do nosso país é um instrumento de propaganda eleitoral a partir de 16 de agosto. Não tem o menor sentido, o menor fundamento. O que pensa essa juíza?”, questionou o parlamentar.

Para o deputado federal, a resposta – e o revés – do Tribunal Regional não é suficiente para apagar a posição da magistrada.

“Ela tem que ser punida e exonerada. Isso é crime, uma juíza, desembargadora, ministra, não pode ter posição política partidária. E o que ela deu foi uma posição partidária extremada contra a bandeira do seu próprio país. [….] Os apoiadores do Bolsonaro são patriotas. Qual brasileiro não deve se orgulhar da sua bandeira? Quem apoia Bolsonaro são patriotas, pessoas que querem o bem do seu país”, concluiu.

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