A maioria do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quinta-feira (10) por arquivar mais uma investigação contra os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Jader Barbalho (MDB-PA).
O inquérito, aberto há seis anos, em 2016, era sobre o pagamento de propina nas obras da hidrelétrica de Belo Monte, num desdobramento da Lava Jato.
A maior parte dos ministros seguiu o entendimento de Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo.
Até o momento, seis ministros acompanharam Fachin – Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes.
O inquérito havia sido aberto com base na delação premiada do senador cassado Delcídio do Amaral.
Segundo o relato dele, as empreiteiras responsáveis pela construção de Belo Monte repassavam 0,45% do faturamento com a obra para os parlamentares do MDB.
O montante desviado seria de R$ 30 milhões.