STF quer governar o país e mantém que decisões monocráticas são válidas

Em sessão administrativa virtual, a maioria dos ministros do STF rejeitou a proposta do ministro Marco Aurélio Mello para que apenas o plenário do tribunal, e não os ministros individualmente, pudesse julgar ações contra atos dos Poderes Executivo ou Legislativo.

A proposta de Marco Aurélio foi apresentada após o ministro Alexandre de Moraes, em decisão individual, suspender a nomeação de Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal.

 Em votação virtual  10 dos 11 ministros votaram contra a proposta de Marco Aurélio.

Foi vencedora a proposta do ministro Alexandre de Moraes, que alcançou maioria de seis votos e, na prática, mantém como é hoje a análise de atos dos outros Poderes.

Moraes defendeu manter o poder do relator de decidir individualmente contra atos do Executivo ou do Legislativo.

Essa proposta foi apoiada pelos ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Rosa Weber.

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