Depois de quatro meses de espera, o ex-ministro André Mendonça enfrenta hoje a missão de convencer o Senado de que merece uma vaga no STF.
Mendonça deverá ser questionado não apenas sobre como atuará no Supremo mas também sobre opiniões e decisões tomadas no governo do presidente Jair Bolsonaro.
Se for aprovado pelo Senado, Mendonça deverá entrar para a Segunda Turma do STF, que toma a maioria das decisões relativas à Lava Jato na Corte.
Parte dos senadores ainda responde a processos remanescentes da operação, o que pode colocar pressão sobre Mendonça.
Em setembro, quando Mendonça já estava havia mais de dois meses à espera da sabatina, mostrou que ele se encontrou com investigadores da operação em 2019, quando chefiava a AGU, e prestou apoio à força-tarefa.