TSE “caçou” dados de usuários por uso de # voto impresso

Uma ordem judicial expedida durante investigações da Justiça Eleitoral determinou a coleta de dados em massa de usuários da rede social X (antigo Twitter) que postaram as hashtags #Barrosonacadeia, #VotoDemocráticoAuditável e #VotoImpressoNão, no período que antecedeu as eleições de 2022 no Brasil.

A ordem foi revelada a partir da divulgação de arquivos do Twitter, no início do mês, em colaboração com a Gazeta do Povo.

Uma das medidas tomadas dentro da ação contra a plataforma estava o pedido de estatísticas sobre todos os usuários que utilizaram as referidas hashtags.

Desmonetização e proibição de algoritmos

A exposição de arquivos internos do X, feita pelo jornalista americano Michael Shellenberger e pela Gazeta do Povo, revelou uma ação das autoridades brasileiras que tentava violar o Marco Civil, segundo apontam e-mails trocados por consultores jurídicos da plataforma digital entre 2020 e 2022, comentando ordens judiciais que receberam nesse sentido.

Os principais investigados no inquérito são políticos, jornalistas e influenciadores de direita.

O então presidente da República, Jair Bolsonaro; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; e o ex-assessor da presidência Eduardo Gomes da Silva eram alguns dos alvos do procedimento da Justiça Eleitoral.

Posteriormente, a Polícia Federal apresentou uma série de canais, páginas e perfis de conteúdo político nas plataformas YouTube, Instagram, Facebook, Twitter, Twitch.

O caso foi vinculado pela Polícia Federal às investigações dos inquéritos das “Fake News” e das “Milícias Digitais”, liderados por Alexandre de Moraes no STF.

fonte: Gazeta do Povo

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