TSE usou empresa que deu propina ao PT para fiscalizar redes sociais nas eleições

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contratou a empresa Partners Comunicação Integrada para monitorar as redes sociais durante as eleições.

O acordo é avaliado em R$ 250 mil.

 Os trabalhos incluem o “monitoramento on-line e em tempo real da presença digital do TSE e de temas de interesse da Justiça Eleitoral em redes sociais”.

A empresa também entrega “alertas em tempo real, por app, e-mail, SMS ou WhatsApp, e relatórios analíticos sobre a ação estratégica para a atuação nas redes sociais”.

Em 2013, o jornal Correio Braziliense informou que Marcelo Estrela Fiche e seu adjunto, Humberto Alencar na época do governo de Dilma Rousseff (PT), teriam recebido propina da empresa Partnersnet Comunicação Empresarial.

Segundo as denúncias, a empresa teria posto funcionários fantasmas na folha de pagamentos do ministério.

A Partners, que já recebeu ao menos R$ 40 milhões em contratos com o governo federal desde 2012, tem sede em Belo Horizonte (MG) e escritório em Brasília (DF).

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