Em recado ao presidente Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que, se houver disparo em massa de supostas fake news nas eleições de 2022, os responsáveis serão cassados e “irão para a cadeia por atentar contra as eleições e a democracia”.
Moraes será o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no pleito do ano que vem.
Ideia fixa
O “democrático” ministro aprecia mandar os outros para a prisão.
Ele também votou a favor de fixar uma tese de que o disparo em massa de fake news pelo WhatsApp pode ser enquadrado como abuso de poder político e como uso indevido dos meios de comunicação passíveis de cassação de mandato.
O ministro sabe como funciona o whatsapp?
O que é disparo em massa?
Como medir seu alcance?
Voltemos à época das máquinas de datilografia?
Ameaça
A prática, antes passível somente de multa, poderá resultar em inelegibilidade do candidato.
Na verdade não existe mais discussão sobre urnas eletrônicas. Independentemente de por exemplo, um candidato obter 57 milhões de votos, poderá ser tornar inelegível através de uma simples canetada do TSE.
Denúncias do PT
A coligação do PT alegava que a chapa de Bolsonaro praticou abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.
É obvio que o futuro perdedor em 2022 vai alegar qualquer coisa para melar as eleições.
Conclusão
Não importa muito em quem votemos em 2022. Qualquer denúncia, inclusive por gravações criminosas como a do Telegram que devolveram o ex-presidiário Lula ao pleito, poderão ser aceitas.
O futuro presidente do Brasil está nas mãos de Alexandre de Moraes. Confirma o voto?
