Veja os cotados para a vaga de Celso de Mello no STF

O presidente Jair Bolsonaro tem uma extensa lista de pretendentes a ocupar a vaga do ministro Celso de Mello, que se aposenta do Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 13.

O presidente não pretende antecipar nomes para evitar que seu indicado sofra “processo de fritura” e ele se veja obrigado a rever sua decisão.

Entre os postulantes, estão ministros de Estado e de outros tribunais superiores, evangélicos, juízes e o procurador-geral da República.

Jorge Oliveira – advogado e policial militar da reserva, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência tem 44 anos, é amigo e homem de confiança do presidente. Entrou para o governo como subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República. Foi nomeado ministro em junho de 2019. Foi cotado para substituir Sergio Moro na Justiça.

André Mendonça – advogado e pastor presbiteriano, o ministro da Justiça, de 47 anos, é doutor em direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha.  É lembrado como o nome “terrivelmente evangélico” que o presidente prometeu um dia indicar para o Supremo.

Augusto Aras – procurador-geral da República indicado por Bolsonaro, já teve seu nome lembrado para o Supremo pelo próprio presidente em maio.

William Douglas – juiz federal da 2ª Região (TRF-2), é autor de 50 livros, entre eles, os best-sellers Como passar em provas e concursos e As 25 leis bíblicas do sucesso. Também é popular na internet, onde acumula mais de 800 mil seguidores nas redes sociais. Tem 53 anos e é considerado o nome preferido pelo senador Flávio Bolsonaro.

João Otávio de Noronha – presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), fez carreira na advocacia para o Banco do Brasil e chegou à corte em 2002, após indicação do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Bolsonaro declarou este ano que teve um “amor à primeira vista” quando o conheceu.

Ives Gandra Filho – ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), é ministro da corte desde 1999. Filho do jurista Ives Gandra, assim como o pai, é ligado à ala mais conservadora da Igreja Católica, a Opus Dei. Foi professor da UnB e assessor especial da Casa Civil da Presidência da República.

Benedito Gonçalves – ministro do Superior Tribunal de Justiça desde 2008, foi papiloscopista da Polícia Federal e delegado de polícia do DF.  Tem 66 anos.

Maria Elizabeth Rocha – ministra do Superior Tribunal Militar (STM) desde 2007, foi a primeira mulher (a única até hoje) a assumir o cargo e a presidir a corte. Pós-doutora em Direito constitucional e casada com um general da reserva, fez carreira na Advocacia-Geral da União e assessorou ministérios antes de chegar ao STM.

Luis Felipe Salomão – ministro do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No último dia 5, ao assumir o cargo de corregedor-geral eleitoral, defendeu que se julguem “o quanto antes” as ações que investigam a campanha de Bolsonaro à Presidência em 2018.  Tem 57 anos.

 

fonte: Congresso em Foco

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