Nos dois primeiros mandatos de Lula na Presidência da República (2003-2010), os gastos com os cartões corporativos deram o que falar.
Antigos membros da gestões do petista usaram o dinheiro público até mesmo para bancar despesas no free shop, na volta de viagens internacionais.
Lula foi um campeão desse tipo de gasto.
Somando apenas as contas do primeiro mandato, a despesa do petista por esse meio se aproximou de R$ 60 milhões.
Dilma Rousseff, nos primeiros quatro anos de governo, gastou R$ 42 milhões.
E as faturas de Jair Bolsonaro na Presidência bateram R$ 32 milhões.
Ministros gastões
Matilde Ribeiro perdeu o cargo de ministra da Integração Racial em 2008, depois de usar o cartão corporativo para fazer compras em um free shop no ano anterior.
Em 2007, as despesas dela chegaram a R$ 171 mil, sendo 110 mil com aluguel de carros e R$ 5 mil em restaurantes.
No mesmo ano, Orlando Silva, então ministro dos Esportes de Lula, chamou a atenção por usar o cartão para pagar uma tapioca.
O lanche saiu por R$ 8.
Mas a conta devolvida por ele para os cofres públicos por uso de cartões coorporativos chegou a R$ 34 mil.
A conta da família
Até mesmo um segurança de Lurian Cordeiro Lula da Silva, filha do presidente, usou o dispositivo.
Em nove meses, foram R$ 55 mil em despesas em autopeças, materiais de construção e de ferragens, supermercados, livrarias, combustível e em uma casa de venda de munição.
Dois seguranças da família de Lula em São Bernardo do Campo (SP) usaram cerca de R$ 150 mil dos cartões corporativos entre 2005 e 2007.
A fatura envolveu manutenção de veículos, materiais de construção, contas de churrascaria, magazines, lavanderias e até a montagem de uma academia de ginástica privativa.
fonte: Revista Oeste