Agronegócio reage a ataques de Lula no Jornal Nacional

Associações do agronegócio reagiram  aos ataques de Lula ao agronegócio.

Durante o Jornal Nacional, o petista chamou o setor de “fascista” e “direitista” e disse que o desmatamento é responsabilidade do agro.

Uma das entidades que manifestaram repúdio às declarações do ex-presidente foi a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu.

O grupo representa 22 mil produtores rurais brasileiros e tem mais de 20 escritórios no país.

“O candidato mentiu ao induzir e afirmar que os produtores são ‘a favor do desmatamento’”, rebateu a associação. “A pecuária e a agricultura brasileiras são reconhecidas pela importância fundamental para a segurança alimentar do mundo. Dedicamos a vida para assegurar a sobrevivência da humanidade.”

A Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), que fala em nome de sindicados do Estado, engrossou o coro de descontentamento com o ex-presidente:

“Ao qualificar o agronegócio como ‘fascista’, o candidato demonstra um completo desconhecimento da realidade e da grandeza de um setor que gera milhões de empregos e traz bilhões em divisas ao Brasil”.

“Diferentemente do candidato, que nega o assalto aos cofres públicos da nação quando esteve no poder — crime confessado por seus partidários —, os produtores rurais que fazem o agro brasileiro são trabalhadores incansáveis”, observou a Faec.

A Sociedade Rural Brasileira também se manifestou.

“Não podemos deixar que os produtores rurais sejam confundidos com criminosos”, informou, ao rebater as falas de Lula em defesa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

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