Auxílio emergencial: Parlamentares defendem voltar a pagar R$ 600/mês

Deputados federais e senadores a intensificarem as articulações para a retomada do pagamento do auxílio emergencial, que foi pago a 67,9 milhões de pessoas no ano passado.

O presidente Jair Bolsonaro  negou mais uma vez a continuidade do benefício no dia 30 de dezembro:

“Querem que a gente renove [o auxílio emergencial], mas a nossa capacidade de endividamento chegou ao limite”. E defendeu a reabertura da economia, dizendo que a população tinha que enfrentar o vírus. “Toca a vida.”.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, contudo, havia dito, em 12 de novembro que “prorrogação do auxílio emergencial, se houver segunda onda, não é possibilidade, é certeza”.

Mesmo em recesso, congressistas discutem a necessidade de aprovar mais um decreto de calamidade pública para retomar o pagamento do auxílio emergencial sem estourar o teto dos gastos públicos.

Alguns defendem a interrupção do recesso para que isso seja colocado em votação.

Parlamentares  têm defendido a manutenção do benefício no valor original – de R$ 600 para os trabalhadores informais e R$ 1200 para famílias monoparentais chefiadas por mulheres.

Se a pressão surtir efeito, o Ministério da Economia, contudo, vê pagamento semelhante à média do Bolsa Família, R$ 193 – valor próximo dos R$ 200 defendidos originalmente por Guedes para o auxílio emergencial, no início da pandemia.

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