Com o voto decisivo de desempate do ministro Gilmar Mendes, o STF decidiu por 3 votos a 2 a libertação do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral.
Réu confesso, quando chegou a admitir haver “roubado demais”, Cabral era o último réu da Lava Jato a permanecer preso.
Ficou apenas seis anos atrás das grades, mesmo sentenciado a mais de quatro séculos de reclusão.
Preso desde 2016, o político foi condenado a 425 anos de prisão em 23 ações criminais federais por variados crimes de corrupção.
Os votos pela soltura foram proferidos pelos ministros Ricardo Lewandowski, André Mendonça e Gilmar Mendes. Edson Fachin, relator do caso, e Nunes Marques votaram para manter a prisão.