No próximo mês de janeiro, o governo Lula receberá caravanas de militantes em Brasília numa mobilização para incluir pautas progressistas e de viés de esquerda dentro do Plano Nacional de Educação 2024-2034.

Até o MST e a CUT foram convidados para contribuir com as políticas públicas nacionais que serão encampadas pelo Ministério da Educação na próxima década.

Curiosamente, instituições como a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), que é a principal representante do setor agropecuário, não estão listadas no documento oficial com os “atores sociais” convocados para a conferência.

Dentre os alvos, são listados os colégios cívico-militares (pede-se sua “desmilitarização”), o homeschooling (visto como tentativa de descriminalizar a educação familiar) e, diz o texto, os diversos grupos “que desejam promover o agronegócio por meio da educação”.

Esquerda declara guerra a iniciativas que valorizam o agro

Na frente de combate ao agronegócio, estão na mira o programa De Olho no Material Escolar (DONME), que surgiu no interior de São Paulo, em 2020, como reação a conteúdos ideológicos, distorcidos e desatualizados sobre a agropecuária brasileira em livros didáticos, e o programa Agrinho, iniciativa da Federação da Agricultura do Paraná (Faep) que existe desde 1996 e é replicada por vários outros estados.

Contatada pela Gazeta do Povo para comentar o ataque a seu projeto de responsabilidade social, a Faep informou, em nota, que o material didático do Agrinho apresenta um conteúdo “de acordo com a realidade das crianças e professores, com atualizações constantes de especialistas de diversos estados e também do exterior”.

Grupos marxistas defendem ataques do Enem ao agro

Desde que surgiu, o movimento De Olho no Material Escolar tem sido atacado pela esquerda, por associações como a De Olho nos Ruralistas, e por grupos de professores ligados ao marxismo agrário.

Instituições ligadas ao agro reagem à ofensiva ideológica

Em reação à ofensiva do governo Lula contra o agro no setor educacional, quatro instituições assinaram uma “carta à nação brasileira” preparada pela Associação de Olho no Material Escolar, que aponta pontos críticos e equivocados do documento-base para o Plano Nacional de Educação.

fonte: Gazeta do Povo

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