Lava Jato diz à ONU que é esdrúxula tese de intimidação a advogados de Lula

O Ministério Público Federal (MPF) afirmou às Organizações das Nações Unidas (ONU) que é esdrúxula e vazia a versão dos advogados Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins de que sofreram intimidação e assédio judicial por terem trabalhado para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.

As alegações do escritório Teixeira, Martins & Advogados foram rebatidas pela Força-tarefa Lava Jato no Rio de Janeiro.

Na resposta à ONU, são listados 120 documentos incluídos pelo MPF como elementos de prova nos autos e que embasaram buscas em escritórios de advogados envolvidos com a organização criminosa.

Os dois advogados estão entre os 26 primeiros réus da Operação E$quema S.

“É absolutamente esdrúxula e vazia a versão conspiratória apresentada às Nações Unidas pelo Sr. Roberto Teixeira e pelo Sr. Cristiano Zanin Martins, que, ao invés de exercerem o seu legítimo direito de defesa pelo uso dos pródigos recursos disponíveis na legislação brasileira, buscam vias heterodoxas para artificializar narrativas e alcançar vitimização e blindagem contra a possível punição por atos criminosos pelos quais vêm sendo acusados pelo Ministério Público Federal”, frisa a Força-tarefa Lava Jato/RJ no documento de 54 folhas assinado por 12 membros do Ministério Público.

fonte:  Assessoria de Comunicação Social da Procuradoria da República no Rio de Janeiro

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