É o que aponta um levantamento feito pelo Ministério da Economia, em parceria com o setor privado.
Esse valor é referente à despesa adicional com itens como burocracia, infraestrutura precária e insegurança jurídica ou regulatória.
O Custo Brasil faz referência abrangente a diversos fatores que têm influência negativa no ambiente empresarial brasileiro, entre elas, por exemplo, questões institucionais e tributárias.
O estudo para elaboração do projeto considerou 12 itens, entre eles abrir um negócio, financiamento, empregar capital humano, pagamento de tributos, infraestrutura e ambiente jurídico e regulatório eficaz.
A pesquisa ainda considerou fatores do entorno institucional e macroeconômico que têm influência no Custo Brasil, como serviços públicos essenciais e de qualidade, equidade e inclusão econômica, estabilidade monetária, equilíbrio fiscal e balanço de pagamento equilibrado.
Para o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo de Oliveira, há urgência em mudanças estruturais no setor público.
“Basicamente, um quarto da nossa riqueza é destruída em ineficiência. A busca de solução para esse problema é um dos assuntos mais importantes para os empresários”, diz. “Temos urgência em mudanças estruturais no setor público, é preciso reduzir burocracia e simplificar processos para que tenhamos condições de competitividade com nossos concorrentes que têm situações muito mais avançadas mundo afora”, completa.
Fonte: Brasil 61
foto: Câmara federal