O julgamento sobre a validade da colaboração da JBS que está sendo realizado pelo STF, recomenda uma leitura mais atenta dos votos de cada ministro.
Políticos não esboçaram preocupação com o placar de aparente derrota por sete a zero no Supremo.
O debate sobre a viabilidade de uma ampla revisão das colaborações no momento da sentença mostram que a decisão sobre o futuro das delações está em aberto, podendo abortar futuras delações pela incerteza jurídica.
Hoje são cinco votos a três contra a possibilidade de, ao fim de um processo, um acordo de delação ser alterado ou ser até mesmo anulado por sentença do plenário do STF.
O voto de Alexandre de Moraes — que aparentemente acompanhou o relator da Lava Jato, Edson Fachin — foi visto como contraditório.
Quem defende que não haja espaço para revogar acordos encontrou brechas na fala do ministro.