Programa de manutenção do emprego injetará R$ 2 bi na economia até fevereiro

Principal iniciativa do governo para evitar o desemprego na pandemia, o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda ainda injetará R$ 2 bilhões até 1 de fevereiro de 2020.

Restam R$ 1,2 bilhão em dezembro e R$ 840 milhões em janeiro.

O programa para emprego e renda é orçado em R$ 51,6 bilhões, mas serão utilizados 65% desse total.

O governo já sembolsou R$ 31,7 bilhões com a iniciativa.

Os valores não utilizados permanecem na conta única do Tesouro, que ajudar a diminuir o déficit.

Os 9,8 milhões de beneficiados representam ¼ dos empregos formais do país.

Pode haver mais de 1 tipo de acordo para cada trabalhador. Por exemplo, o contrato é suspenso. Depois, há redução de jornada e salário.

Setor de serviços usou mais

Foram 9,7 milhões de acordos (51% do total) em empresas desse setor. Em seguida estão comércio (4,7 milhões) e indústria (3,9 milhões).

Restos emergenciais a pagar

O governo prorrogou a validade do programa até 31 de dezembro.

Fez o mesmo com o auxílio emergencial –que custou R$ 275,8 bilhões até agora.

Faltam R$ 46,2 bilhões a serem pagos. A última leva poderá ser sacada até 27 de janeiro.

Até lá, a equipe economia busca aprovar algum tipo de programa social para atender parte dos mais de 30 milhões de invisíveis que foram assistidos pelo auxílio (primeiro, com parcelas de R$ 600, e, depois, de R$ 300).

Fonte: Douglas Rodrigues, Poder 360

foto: Infomoney

Compartilhe: