STF nega desbloqueio de bens de Palocci, que denunciou Lula

O STF indeferiu pedido da defesa do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci de extensão da decisão que determinou o desbloqueio dos bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Palocci confessou vários crimes de corrupção, na condição de “operador” do ex-presidente.

Apontado como chefe da quadrilha que roubou o País, Lula vem se livrando de cada um dos processos, mas Palocci, uma das mais fortes testemunhas contra o ex-presidente, agora parece pagar preço elevado pela “ousadia” de haver contado.

A defesa de Palocci argumentava que as decisões do juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) que determinaram o sequestro e o arresto de bens vinculados a ele e a Lula seriam incidentais de uma mesma ação penal (Caso Instituto Lula), em que ambos figuraram como réus e compartilham, portanto, a mesma relação processual.

Medidas constritivas

Ao analisar o pedido, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou que, apesar de ter figurado como réu na mesma ação penal movida contra Lula, Palocci não foi destinatário das mesmas medidas constritivas contra o ex-presidente, posteriormente derrubadas pela Segunda Turma do STF.

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