Bolsonaro foi aconselhado por aliados políticos a moderar sua reação diante da provável condenação do deputado bolsonarista Daniel Silveira pelo STF.
O presidente recusou o conselho. Avisou que não assistirá calado ao que chamou de “atentado contra a liberdade”.
Sustenta que Silveira não cometeu crimes, apenas exercitou o seu direito à liberdade de expressão, protegido pelo escudo constitucional da imunidade parlamentar.
O plenário do Supremo julgará nesta quarta-feira ação penal em que Daniel Silveira é acusado de insultar e ameaçar ministros da Corte e estimular a animosidade entre as Forças Armadas e o Supremo.
A maioria dos 11 ministros da Corte deve votar pela condenação.
Nessa hipótese, o deputado não poderia manter sua candidatura ao Senado pelo Rio de Janeiro, pois ficaria inelegível.