Às vésperas do ano eleitoral, congressistas pedem R$ 112,4 bilhões em emendas para financiamento de obras e serviços em redutos eleitorais.
O valor é sete vezes maior que o previsto no orçamento de 2022 e representa aumento de 139% em relação à proposta feita em 2020.
Desse valor, R$ 3,3 bilhões estão previstos para transferências diretas, que ficaram conhecidas como “emendas cheque em branco”, nas quais prefeitos e governadores não precisam prestar contas sobre os gastos.
As informações são do jornal Estado de S. Paulo.
A destinação desse valor para as emendas depende da aprovação da PEC dos Precatórios no Senado.
A proposta abre brecha no teto de gastos e dá espaço para custeio do aumento da destinação de recursos para parlamentares, a ser discutido em dezembro, quando será votado o orçamento do próximo ano.