Fiems rechaça aumento de imposto e crítica possível retorno da CPMF

A possibilidade de o Ministério da Fazenda encaminhar para o Congresso Nacional o texto da Reforma Tributária com a inclusão de uma taxação de 0,2% sobre transações no comércio eletrônico, o que vem sendo chamado de “Nova CPM2F”, causou revolta por parte do setor industrial de Mato Grosso do Sul.

Na avaliação do presidente da Fiems, Sérgio Longen, a pesada carga tributária paga atualmente pelo setor produtivo brasileiro não comporta mais um imposto.

“Chega de imposto mesmo, nós não temos mais espaço para imposto no Brasil”, afirmou o líder industrial, lembrando que o setor empresarial brasileiro sempre sonhou e sempre esperou a possibilidade de um dia poder discutir amplamente a Reforma Tributária, avaliando exatamente os impostos que são pagos, o destino desses impostos e também o que é imposto e o que é contribuição.

Ele completa que, por isso, é importante em uma Reforma Tributária, que os empresários tenham a oportunidade de avaliar todas essas ações que poderiam ser construídas, buscando a competitividade, o equilíbrio tributário e o que pode ser muitas vezes ajustado, principalmente, o destino do imposto ou da contribuição.

Para ele, já passou da hora de o Brasil discutir esse modelo vencido de tributação, pois há anos é sugerido colocar em debate essa questão, mas acaba não ganhando corpo a tão esperada Reforma Tributária.

“A cada proposição de discutir essa reforma, os governos, tanto na esfera federal, quanto na estadual e municipal, se unem para pedir o aumento dos impostos. Porém, acabam avaliando que a competitividade ou o imposto colocado para a sociedade é inaceitável, esvaziando outra vez o assunto”, lamentou.

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