Imprensa internacional repercute decisões do TSE contra Bolsonaro

As recentes decisões do TSE, a que ampliou o poder da Corte para excluir conteúdos considerados falsos das redes sociais nas eleições e a que impôs censura à Jovem Pan, foram alvos de críticas da imprensa internacional.

O jornal norte-americano “The New York Times” afirmou que a decisão do presidente de TSE, ministro Alexandre de Moraes, de retirar postagens consideradas fake news de redes sociais durante o pleito deste ano é uma das “ações mais agressivas tomadas por qualquer país para combater informações falsas”.

Com o título “Um homem pode agora decidir o que pode ser dito online no Brasil” , a reportagem afirma que, “ao permitir que uma única pessoa decida o que pode ser dito online no período que antecede as eleições, que serão realizadas em 30 de outubro, o Brasil se tornou um caso de teste em um debate crescente sobre até onde ir no combate às notícias falsas”.

Já o canal de notícias NTD, da Flórida, nos Estados Unidos, informou sobre a censura imposta pelo TSE à Jovem Pan.

Com o título “Tribunal do Brasil censura grande meio de comunicação conservador”, a reportagem informa que a Corte proibiu a TV Jovem Pan News de usar alguns termos para se referir ao ex-presidente Lula, assim como limitou a emissora de abordar fatos envolvendo a condenação do candidato petista.

“O ex-presidente brasileiro foi condenado por corrupção e passou quase dois anos atrás das grades, o que o veículo supostamente não pode mais dizer”, diz a reportagem.

 

 

 

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