MP apura verba para influencers divulgarem ‘atendimento precoce’. Veja os nomes

O Ministério Público de Contas, que atua perante o TCU (Tribunal de Contas da União), quer que o governo federal esclareça qual fonte de recurso usada para pagar a campanha de publicidade feito por meio de influenciadores para divulgar ‘atendimento precoce’ contra a covid-19.

O pedido foi assinado pelo subprocurador-geral do MP de Contas, Lucas Furtado e precisa ser deferido pelo TCU, órgão de controle externo do governo federal

Furtado classificou como “vergonhosa e dissimulada” a campanha de publicidade.

O caso foi revelado pela Agência Pública no mês passado.

Cerca de R$ 1,3 milhão dos cofres do governo federal foram usados para pagar ações de marketing sobre a covid-19.

O Ministério da Saúde e pela Secretaria de Comunicação (Secom) pagaram o valor que inclui ainda R$ 85,9 mil destinados ao cachê de 19 “famosos” contratados para divulgar estas campanhas em suas redes sociais.

A ex-BBB Flávia Viana recebeu, sozinha, R$ 11,5 mil, segundo os documentos obtidos.

No roteiro da ação de publicidade, obtido pela Agência Pública, a Secom orientava a ex-BBB Viana e os influenciadores João Zoli (747 mil seguidores), Jéssika Taynara (309 mil seguidores) e Pam Puertas (151 mil seguidores) a fazer um post no feed e seis stories —todos no Instagram— dizendo para os seguidores que, caso sentissem sintomas da covid, era “importante que você procure imediatamente um médico e solicite um atendimento precoce.

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