MS: Nova Ferroeste deverá ter um impacto de 3% no PIB brasileiro

No “Ano Zero”, momento em que estiver concluída e iniciando suas operações, a Nova Ferroeste deverá atender a uma demanda de transporte de 26 milhões de toneladas de carga.

Ao final dos 60 anos de concessão, a projeção é de que a malha ferroviária esteja transportando 38 milhões de toneladas de carga anuais.

Esse volume estimado representa cerca de 2/3 da produção do agronegócio dos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e também do Paraguai, sendo que 69% das cargas deverão ser destinadas para a exportação e importação e 31% para o mercado interno.

Na lista de produtos que devem ser transportados pela ferrovia estão a soja, o milho, trigo, açúcar, óleo e farelo de soja, carnes, adubos, fertilizantes e combustíveis.

A Nova Ferroeste será um investimento privado, com extensão total de 1.285 quilômetros, ligando a cidade paranaense de Cascavel a Maracaju.

De acordo com a atualização do Estudo de Demanda da Nova Ferroeste, a ferrovia deverá ter um impacto de 3% no PIB brasileiro, vai beneficiar uma população de 9 milhões de pessoas e, conforme informado nos relatórios preliminares, o escoamento da produção de Mato Grosso do Sul terá o maior percentual de economia, com uma redução de custos de 32% no transporte até o Porto de Paranaguá.

Concepção sustentável da ferrovia deve atrair investidores

O projeto da Nova Ferroste foi concebido para ser um empreendimento com o menor nível de impacto ambiental possível, contribuindo, ainda, na diminuição do número de acidentes rodoviários e na redução na emissão dos gases de efeito-estufa, pois um trem com 100 vagões graneleiro (transportando 100 toneladas de carga cada um), equivale à retirada de 357 caminhões das estradas.

Foto: Ricardo Botelho/MInfra e Guilherme Martimon/MAPA

fonte: Marcelo Armôa, Semagro

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