PGR planeja fim de forças-tarefa da Lava Jato

O procurador-geral da República, Augusto Aras, deu início  a uma transição que deve culminar com o fim das forças-tarefas da Lava Jato na primeira instância do MPF (Ministério Público Federal).

Isso afeta diretamente dois núcleos conhecidos da operação: o de Curitiba e a equipe do Rio de Janeiro, onde casos como o do ex-presidente Lula, da Petrobras e do ex-doleiro Dario Messer começaram.

Declaradamente contrário à existência de grupos de procuradores dedicados exclusivamente a uma operação, Aras fez os primeiros movimentos para que a Lava Jato seja futuramente tocada por integrantes de Gaecos (Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em fase de criação

Aras determinou ainda que os cinco procuradores que já faziam parte do Gaeco do MPF-PR passem a atuar também em casos da Lava Jato em Curitiba.

Os cinco procuradores serão, portanto, os primeiros a trabalhar na operação, mesmo não fazendo parte da força-tarefa local.

Dentro da PGR, a expectativa é que a integração Gaeco-Lava Jato funcione como um período de transição.

Sob a gestão de Aras, a PGR não pretende prorrogar novamente as forças-tarefa da operação.

Assim, conforme elas forem expirando, os Gaecos passariam a assumir a responsabilidade pelas investigações, junto com os procuradores titulares dos casos.

 

foto: O Globo

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