A divulgação dos áudios do tenente-coronel Mauro Cid gerou a reação de políticos nas redes sociais e pode render mais um pedido de impeachment de Alexandre de Moraes.
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro disse ter sido pressionado pela Polícia Federal e criticou Alexandre de Moraes, dizendo que o magistrado tem poderes absolutos para mandar prender ou soltar alguém quando desejar.
O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) disse que a divulgação dos áudios de Cid “destrói a credibilidade da sua delação”.
“Como temos denunciado há anos, parece que o verdadeiro ‘pau de arara’ do século 21 e a verdadeira tortura de presos para obter delações, como disseram os senhores Dias Toffoli e Gilmar Mendes, não estava, como nunca esteve, na Lava Jato”, disse o ex-procurador da Lava Jato
Já o deputado federal Maurício Marcon (Podemos-RS) escreveu, nas redes sociais, que as gravações “revelam o que todo mundo já sabe”.
“Alexandre de Moraes tem só um objetivo: perseguir os conservadores e prender Bolsonaro, custe o que custar”, afirmou.
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) disse que Mauro Cid “está sendo torturado”.
O Senado tem 53 pedidos de impeachment contra ministros do STF tramitando na Casa.
O maior alvo dos requerimentos é o ministro Alexandre de Moraes, que pela pressão exercida sobre o coronel Mauro Cid, pode ser alvo de novo pedido, agora bem robusto.
NOVA LEI DO IMPEACHMENT
O Senado é responsável por interpretar pedidos de cassação contra ministros do STF.
Já a Câmara, fica com os pedidos de impedimento de presidentes da República.
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