Randolfe e a turma da CPI no ‘Bacalhau do Omar’

Com a justificativa de investigar erros e omissões do governo federal no combate à pandemia, a CPI da Covid terminou sem conseguir elaborar sequer uma denúncia consistente de desvio dos cofres públicos.

Mas, durante seis meses, parte dos integrantes do circo armado no Senado com objetivos nada republicanos de antecipar o embate eleitoral de 2022 e assassinar reputações mantinha um ritual semanal.

Toda segunda-feira, ao chegar a Brasília, a turma liderada por Renan Calheiros (MDB-AL) se reunia na casa do senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão, para comer bacalhau e “definir a estratégia da semana na CPI”.

É o que revela o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, em entrevista ao canal Achismos, no YouTube.

Tinha o que a gente chamava de Bacalhau do Omar. Porque a gente ia para a casa do Omar definir a estratégia da semana na CPI. (…) Foram três meses de Bacalhau do Omar…Aí a gente prorrogou a CPI. Foram mais três meses de Bacalhau do Omar.”

fonte: Revista Oeste

O colunista de Oeste Augusto Nunes resumiu os seis meses de CPI em um texto publicado na Edição 84 da Revista Oeste.

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