Ricardo Barros expõe jornalistas da Globo e alega que dados de CPI foram vazados

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), chegou a expor, em autos encaminhadas à CPI da Covid e mesmo ao STF, conversas de três jornalistas que o questionaram sobre seu envolvimento em suposto escândalo de compras de vacinas superfaturadas.

O deputado insinua que os repórteres seriam a ponta de um vazamento de informações colhidas pela CPI.

Os três profissionais de jornalismo pertencem ao grupo Globo – dois deles são ligados à TV Globo e o terceiro ao jornal O Globo.

Em prints de tela retirados de mensagens enviadas pelo aplicativo Whatsapp é possível encontrar o número de ao menos um deles.

Os prints estão disponíveis em um arquivo enviado pelo STF à CPI da Covid e disponibilizado pelo Senado.

Além das conversas, há outros dados sensíveis, como uma cópia de uma conta de internet do apartamento funcional ocupado pelo deputado, e mesmo um RG recente seu que foi digitalizado.

No documento, a ministra Cármen Lúcia dá 24 horas para que a comissão se manifeste sobre as alegações do deputado.

A defesa do deputado argumentou que um ataque à sua imagem teria começado no final de junho, durante depoimento de Luis Miranda (DEM-DF) à CPI.

As provas seriam não apenas as conversas com os jornalistas do O Globo, mas também matérias veiculadas no portal Metrópoles e pela Globonews – também ligada à Rede Globo.

Compartilhe: