Talvez para evitar a explicação dos dias de cárcere passados na Polícia Federal de Curitiba, o PT defende a redução do número de debates na campanha presidencial.
Dirigentes partidários querem que veículos formem “pools” para estes eventos, com o argumento de que a quantidade de convites já é enorme e deve crescer ainda mais nos próximos meses.
Isso, alegam, acabaria restringindo muito o tempo para a campanha de rua e viagens pelo país.
Em 2006, Lula faltou ao último debate do primeiro turno, da Rede Globo, fato que foi explorado por adversários e acabou sendo decisivo para que ele tivesse de disputar a rodada final da eleição.
Ironicamente, contra Geraldo Alckmin, à época no PSDB, hoje seu vice mais provável.
O partido também já começou a pensar na comunicação da campanha presidencial.
O PT pediu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para veicular 8 inserções de TV em abril, 12 em maio e 20 em junho, com o intuito de já reforçar a pré-campanha de Lula.